Rapaz recém-completados 18 anos morre afogado em represa de Várzea Grande

Um rapaz que havia completado 18 anos há apenas dez dias, morreu afogado no fim da tarde desta quinta-feira (11) em uma represa de criação de peixes localizada no bairro Jardim Icaray, em Várzea Grande. O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado por amigos da vítima e conseguiu resgatar o corpo no início da noite, em um episódio que gerou intensa comoção.

De acordo com relatos de testemunhas, o jovem havia decidido nadar na represa após encerrar o expediente de trabalho. Na primeira tentativa, conseguiu avançar até o centro do lago e retornar em segurança. No entanto, ao tentar novamente, submergiu e não voltou à superfície, despertando desespero entre os presentes.

Amigos que acompanhavam a vítima ainda tentaram resgatá-lo, mas não obtiveram êxito. Diante da situação, acionaram imediatamente o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, que mobilizou equipes para o local. O corpo foi encontrado e retirado da água já sem vida, em área de maior profundidade, estimada em cerca de sete metros.

A vítima havia completado a maioridade recentemente, circunstância que ampliou o impacto emocional da tragédia. Além da juventude interrompida deixa esposa e um filho pequeno, situação que sensibilizou familiares, amigos e vizinhos da comunidade, que prestaram homenagens e relataram profundo luto.

A ocorrência chamou a atenção para os riscos de represas particulares, usadas muitas vezes para lazer, mas que carecem de medidas básicas de segurança. Os bombeiros ressaltaram que locais desse tipo não dispõem de vigilância adequada nem de recursos para resgate rápido em casos de acidente, elevando o índice de mortalidade.

Conforme dados da SOBRASA, o Brasil registra milhares de mortes por afogamento todos os anos, sendo os jovens entre 15 e 24 anos o grupo mais vulnerável. Em Mato Grosso, acidentes em represas, rios e lagos figuram entre os principais registros de mortes acidentais, reforçando a necessidade de políticas de conscientização e fiscalização.

As autoridades policiais e de segurança acompanharão o caso, que deve se somar às estatísticas alarmantes de afogamentos no estado. Para especialistas, tragédias como esta devem ser tratadas não apenas como fatalidades, mas como oportunidades para ampliar campanhas de prevenção e reduzir os riscos que ainda vitimam centenas de famílias anualmente.

FONTE:MT NOTÍCIA

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