Polícia descarta latrocínio e investiga sequestro e assassinato de professora

O delegado da Polícia Civil de São José do Rio Claro, Arnon Osny Mendes Lucas, descartou nesta terça-feira, 16 de setembro, que a professora Rosineide da Silva Pereira, de 41 anos, tenha sido vítima de latrocínio, roubo seguido de morte. Rosineide foi sequestrada na tarde da última quinta-feira, 11 de setembro, e assassinada.

A educadora foi sequestrada por dois homens - ainda não identificados -, que chegaram em uma motocicleta e renderam a vítima no momento em que ela chegava em casa. Na manhã do último sábado (13), ela foi encontrada morta dentro de seu veículo, um Jeep Compass, na saída do município.

De acordo com o delegado, não houve nenhum sinal de crime patrimonial.

“Não seria um roubo de veículo, nem roubo de joias. Coletamos provas de que não houve movimentação bancária, não houve furto ou subtração de valores da casa da vítima, nem de joias. Infelizmente, a professora Rosineide foi vítima de um homicídio”, explicou o delegado durante coletiva de imprensa.

“Não havia nenhum histórico de inimigos, nem de inimizade. Era uma pessoa bem querida na sociedade, no meio escolar, muito admirada pelos colegas de profissão e pelos alunos. É um crime que realmente choca pela figura exemplar da professora. A linha de investigação é o homicídio, não há nada que caracterize tentativa de latrocínio ou roubo”, acrescentou.

Ainda conforme o delegado, os criminosos possivelmente tiveram informações privilegiadas, uma vez que chegaram de moto no mesmo momento em que a professora chegava em casa.

“É evidente que houve ali a colaboração de um terceiro, não só dos executores. Mas, não há ainda suspeitos sobre a execução do crime. Em crimes de execução de homicídio, geralmente, há informações privilegiadas, até porque os executores têm que ter a mínima informação sobre a vítima. Mas, não é algo que a gente possa afirmar agora”, disse.

FONTE:ESTADÃO MT

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