Morador de albergue é preso após perseguir grávida no bairro Porto
- MAGAL LOPES
- 29 de ago.
- 2 min de leitura

Um homem morador de um albergue municipal foi preso em flagrante na noite desta quinta-feira (28), no bairro Porto, em Cuiabá, após perseguir uma mulher grávida de oito meses que se dirigia a uma igreja. O episódio ocorreu na Avenida Senador Metello e provocou indignação da comunidade local, diante da vulnerabilidade da vítima e da reincidência de casos semelhantes envolvendo o mesmo suspeito.
Segundo relatos, a gestante havia acabado de descer de um ônibus quando o homem se aproximou, exibindo suas partes íntimas em plena via pública. Em seguida, passou a correr atrás da mulher, que desesperada buscou abrigo em uma igreja da região. Lá, ela relatou o ocorrido ao pastor, que decidiu agir imediatamente.
O líder religioso, conhecendo a rotina da região, dirigiu-se ao albergue municipal próximo e conseguiu localizar o suspeito com as mesmas características descritas pela vítima. A Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local, realizando a prisão em flagrante. O homem foi levado ao Cisc Verdão, onde teve o boletim de ocorrência registrado, e posteriormente encaminhado à Polícia Judiciária Civil.
Investigações preliminares apontam que esta não foi a primeira vez que o suspeito agiu dessa forma. Há registro de ao menos uma segunda vítima que também teria sido importunada em episódios anteriores, reforçando a tese de reincidência e a necessidade de providências mais rigorosas. A repetição do comportamento obsceno coloca em risco mulheres que transitam pelo bairro e expõe falhas no acompanhamento de indivíduos em situação de vulnerabilidade social.
Embora não tenha sofrido ferimentos físicos, a vítima precisou de atendimento médico e psicológico devido ao estado de gestação avançado e ao trauma emocional provocado pela perseguição. O caso reacende o debate sobre políticas públicas de segurança e acolhimento, em especial no que se refere à convivência entre pessoas em situação de rua e a população em geral.
A Polícia Civil segue investigando a conduta do homem e deve ouvir testemunhas para reforçar o inquérito. A prisão, ainda que importante, não encerra a discussão sobre a responsabilidade do Estado em garantir que locais destinados a acolher indivíduos em vulnerabilidade não se tornem fonte de medo e insegurança para moradores e transeuntes.
FONTE:MT NOTÍCIA
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