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Trisal de homens obriga funcionário escravizado a tatuar iniciais dos patrões

  • Foto do escritor: MAGAL LOPES
    MAGAL LOPES
  • 27 de abr.
  • 2 min de leitura

Um trisal de homens (de 57, 40 e 24 anos) foi preso no município de Planura, no interior de Minas Gerais, acusado de manter dois funcionários em condições análogas à escravidão. As vítimas são uma mulher transgênero e um rapaz homossexual de 32 anos, que foi obrigado a tatuar as iniciais dos patrões.


A operação foi realizada entre os dias 8 e 15 de abril pelo Ministério do Trabalho, que encontrou as duas vítimas (ambas de origem uruguaia) em cárcere privado. Os dois disseram ter sido aliciados nas redes sociais com a promessa de que teriam emprego, casa para morar, comida e a possibilidade de fazer cursos profissionalizantes na instituição mantida pelos três acusados – um contador, um professor e um administrador.


O rapaz uruguaio que foi coagido a tatuar as iniciais dos patrões relatou ter sido obrigado a trabalhar como funcionário doméstico e sofrido agressões durante anos. Já a mulher trans contou ter sido explorada por seis meses e sofrido um AVC, provavelmente em decorrência dos ataques que sofreu e do estresse.


A polícia descobriu que o trisal seguia um padrão de procurar vítimas da comunidade LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade com promessas atraentes. Eles responderão por violações sistemáticas de direitos humanos, incluindo trabalho forçado, cárcere privado, exploração sexual e vi0lência física e psicológica.


Foram apreendidos aparelho que estavam sob a posse dos suspeitos, como pen drives, telefones e computadores. A operação, batizada de Novo Amanhã, foi deflagrada após denúncia recebida pelo Disque 100. O relato apontava sinais de trabalho forçado, cárcere privado, exploração sexual, agressões físicas e psicológicas, além de extorsão e isolamento social.


Os presos foram levados para a Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba, também no Triângulo Mineiro. Segundo o MTE, eles foram autuados pelo crime de tráfico de pessoas para fins de trabalho em condição análoga à escravidão.


FONTE:MAIS GOIÁS

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