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Procurador matou morador de rua sem ter certeza se ele participou de depredação

  • Foto do escritor: MAGAL LOPES
    MAGAL LOPES
  • 13 de abr.
  • 2 min de leitura

O procurador da Assembleia Legislativa (AL) Luiz Eduardo Rocha e Silva matou Ney Pereira com um tiro na cabeça sem ter certeza da identidade do homem. Apenas pelas características da vítima, que teria depredado o carro do procurador, ele procurou um homem com essas informações e o executou.


A informação foi dada pelo delegado Edson Pick, que confirmou que, segundo o próprio Luiz Eduardo, ele não tinha certeza da identidade do homem que depredou o seu carro enquanto ele jantava em um posto de combustível no bairro Boa Esperança, em Cuiabá.


"O suspeito afirmou que recebeu as características da vítima no posto e a reconheceu posteriormente. Ele não presenciou diretamente os atos de vandalismo. Mesmo assim, retornou ao local e cometeu o homicídio", explicou o delegado.


Outro fato que é investigado é a suposta premeditação do crime. Isso porque o procurador jantou com a família, deixou o posto de combustível, levou a esposa e os filhos em casa e depois voltou para a avenida principal do Boa Esperança à procura da vítima. O homicídio foi cometido na noite de quarta-feira (9).


Além disso, "ele chegou com os vidros abaixados, tanto do motorista como do lado do passageiro. Quando ele chegou próximo à vítima, ele chama a vítima, a vítima vem e aí ele efetua o movimento de empunhar a arma e efetuar o disparo".


Na quinta-feira (10), o procurador se entregou à Polícia Civil e confessou o crime. O advogado do assassino, Rodrigo Pouso, disse que ele não premeditou o crime e que Luiz Eduardo é uma "pessoa de bem, de família, tem nome na sociedade e se apresentou diante dessa fatalidade que aconteceu".


O procurador irá passar pela audiência de custódia na tarde desta sexta-feira (11) e o delegado pediu à Justiça que ele continue preso, diante da gravidade do homicídio. O delegado confirmou ainda que o caso seguirá em segredo de Justiça. "Foi uma determinação da autoridade policial e não a pedido da defesa”.


FONTE:J1

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