Operação Hidra em Várzea Grande: idoso é alvo por cinco identidades e fraude documental
- MAGAL LOPES
- 13 de ago.
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Uma operação de inteligência policial expôs, nesta quarta-feira (13), o coração de um esquema de fraudes documentais em Várzea Grande. Batizada de Operação Hidra, a ação cumpriu mandado de busca e apreensão contra um homem de 66 anos sob investigação por uso de cinco identidades e por crimes correlatos, como falsidade ideológica, associação criminosa e corrupção de menores. A ordem, assinada pela 5ª Vara Criminal, foi executada em endereço no Nova Várzea Grande, onde foram recolhidos celulares e objetos que devem alimentar a perícia.
A engrenagem investigativa começou a girar em julho, quando a Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá prendeu um homem de 44 anos, apontado como segunda liderança de uma facção sediada em São Paulo, ao lado de sua companheira. A partir desse caso, os agentes encontraram uma trilha de documentos que, segundo os relatórios, não resistia à luz da técnica: o casal e dois filhos adolescentes portavam identidades adulteradas, alinhadas a certidões de nascimento supostamente falsas.
As peças se encaixaram com a entrada da Politec, que examinou substratos de papel, assinaturas, fotografias e sistemas biométricos, e apontou convergências entre padrões. De acordo com a investigação, o idoso agora alvo da Hidra não apenas forneceu apoio, mas esteve presente no posto de identificação durante a tentativa de emissão de segundas vias fraudulentas para os adolescentes. O modus operandi combinava documentos-base viciados com registros estaduais e ficha civil, buscando legitimar identidades distintas.
Ao escavar a camada societária, os policiais encontraram CNPJs cruzados e atos constitutivos que posicionavam o suspeito como sócio/administrador de empresas com diferentes denominações e representantes igualmente variados. Segundo a apuração, a estratégia servia para camuflar propriedade, segmentar riscos e dificultar rastreio de ativos, imprimindo verniz de regularidade a negócios potencialmente instrumentais ao ocultamento de patrimônio.
FONTE:MT NOTÍCIA
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