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Nesta quarta-feira (14), a Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou a operação "Frota Oculta", visando desmantelar uma organização criminosa especializada no furto de grãos em propriedades rurais

  • Foto do escritor: MAGAL LOPES
    MAGAL LOPES
  • 14 de mai.
  • 2 min de leitura

Nesta quarta-feira (14), a Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou a operação "Frota Oculta", visando desmantelar uma organização criminosa especializada no furto de grãos em propriedades rurais. A ação cumpriu 57 mandados judiciais, incluindo prisões preventivas, buscas, apreensões e quebras de sigilo bancário e fiscal. Estima-se que o esquema tenha causado prejuízos superiores a R$ 2,5 milhões.


A investigação, conduzida pela Delegacia de General Carneiro (DGC), com apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças (1ªDP/BG), revelou que o grupo contava com a colaboração de funcionários internos. Um dos casos ocorreu em uma fazenda de General Carneiro, onde auditorias e câmeras de segurança identificaram carregamentos irregulares de grãos autorizados por um funcionário administrativo, o chamado "balanceiro".

Estrutura sofisticada

O esquema envolvia motoristas que utilizavam caminhões com placas adulteradas para dificultar o rastreamento. Dois desses veículos pertenciam a uma empresa de transporte, cuja proprietária também é investigada por financiar e viabilizar as operações criminosas.


A organização contava com divisão de tarefas: enquanto funcionários internos facilitavam os carregamentos, outros membros cuidavam da logística. Análises financeiras identificaram transferências incompatíveis com o perfil econômico dos investigados, reforçando os indícios de uma rede bem articulada.


Mandados e impacto

Entre os mandados, destacam-se as prisões preventivas e o sequestro de bens e valores ligados às atividades ilícitas. Os suspeitos responderão por furto qualificado, associação criminosa e adulteração de sinais identificadores de veículos.


A operação contou com apoio da CORE-PC/MT e das Delegacias Regionais de Nova Mutum e Tangará da Serra. Segundo o delegado Pablo Rigo, responsável pelo caso, as ações buscam desmantelar a estrutura criminosa, criar segurança para o setor agropecuário e impedir a continuidade dos crimes. A Polícia segue analisando as provas e rastreando ativos dos envolvidos.

Polícia Civil

 
 
 

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