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Marido de vendedora encontrada morta em GO a estrangulou e fingiu que ela tinha sumido

  • Foto do escritor: MAGAL LOPES
    MAGAL LOPES
  • 30 de mai.
  • 3 min de leitura

A Polícia Civil concluiu que Paulo Henrique Ferreira de Oliveira matou a esposa, a vendedora Vanessa Soares, de 24 anos, encontrada morta após ficar 13 dias desaparecida, em Posse, no nordeste goiano. Segundo o delegado Iago Ideão, responsável pelo caso, ele a estrangulou, tentou simular um suicídio, desistiu e enterrou o corpo. Depois, fingiu que ela havia sumido.


“Teve um embate antes, houve uma violência empregada. No momento em que ela já estava desfalecida, ele pegou o corpo dela e pendurou numa corda na tentativa de simular um suicídio. A polícia acredita que ao perceber as lesões, ele resolveu enterrar o corpo dela.


Então, para a Polícia Civil não há dúvidas que o suspeito matou a Vanessa, tentou simular o suicídio, desistiu e resolveu ocultar o cadáver”, explicou o delegado.


Vanessa foi vista pela última vez em 21 de março. Paulo Henrique está preso desde 1º de abril. Ele foi indiciado na quarta-feira (27) por feminicídio majorado por ocultação de cadáver e por fraude processual.


O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.


Versões diferentes


Segundo o delegado, Paulo Henrique apresentou várias versões a respeito do desaparecimento de Vanessa. Na primeira, quando o acusado noticiou o desaparecimento, ele havia dito que dormiu durante a noite e, ao acordar por volta das 4h, sua esposa havia desaparecido.


No segundo interrogatório, a polícia apresentou a corda com um laço encontrada na porta da casa do casal e comprovou que, ao contrário da primeira versão, ele estaria acordado durante a madrugada. Neste momento, segundo o delegado Paulo Henrique decidiu apontar onde corpo estava enterrado. Após isso, de acordo com a polícia, o suspeito deu uma nova versão, dizendo que acordou de madrugada, encontrou o corpo de Vanessa pendurado já sem vida, se desesperou e a enterrou.


O delegado ainda informou que o marido de Vanessa, que foi o responsável por noticiar o suposto desaparecimento, acompanhou as buscas, frequentou a casa da família e forneceu pistas falsas. O acusado ainda teria deixado os celulares do casal em casa na tentativa de evitar que a polícia localizasse seu trajeto.


Laudo e simulação


De acordo com o delegado, o laudo do exame cadavérico confirma lesões no corpo de Vanessa anteriores à morte, o que vai contra as versões apresentadas pelo acusado de que ele estaria dormindo e só acordou pela madrugada.


Durante as investigações, uma simulação foi realizada pela Polícia Científica segundo a narrativa apresentada pelo acusado. De acordo com o delegado, a reprodução concluiu que a versão dele não batia com o tempo e com o fato apresentado.


Conforme Iago Ideão, a partir desses elementos, foi possível concluir o inquérito. Caso condenado, Paulo Henrique pode pegar mais de 40 anos de prisão.


Relembre o caso


Na época do desaparecimento, o pai da vítima, Manoel Mota, disse que ele e a esposa receberam a notícia do desaparecimento da filha por meio de uma ligação do marido de Vanessa.


O corpo da jovem foi encontrado na região de Guarani de Goiás, pelo Corpo de Bombeiros, em 2 de abril. Segundo a polícia, o local foi indicado por Paulo Henrique, momento em que ele foi preso como principal suspeito. Ele não tinha admitido ter matado Vanessa.


Dois dias depois, em 4 de abril, exames confirmaram que o corpo era o da vendedora. De acordo com a Polícia Técnico-Científica, apesar de estar em decomposição, a identificação foi possível por meio da papiloscopia feita com impressões digitais.


FONTE:G1 GO

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