Mãe se surpreende ao descobrir que filho tem os dois rins após exames apontarem um: "condição rara"

Após lidar com a informação de que seu bebê nasceria apenas com um rim, Thainá Cardoso do Vale, de 22 anos, de Goiânia, e seu marido Eduardo Cardoso foram surpreendidos novamente, quando Theo, aos quatro meses, começou tratamento com nefrologista e repetiu o ultrassom. Ele tinha os dois rins, segundo o resultado, mas um deles estava situado na pélvis em vez de sua posição normal no abdômen. A condição rara é chamada ectopia renal ou rim pélvico.

"O médico pediu novos exames para acompanhar e com quatro meses fizemos um novo ultrassom. Nele, o médico viu que ele (Theo) tinha um rim direito. Era um rim pélvico que está um pouco mais abaixo do outro, mas ele tinha os dois rins o que não tinha sido visualizado em nenhuma das outras ultrassom anteriores", ressaltou a mãe

O médico ficou surpreso com resultado, segundo Thainá, pois nunca tinha visto um bebê nascer com um rim único e só depois de quatro meses aparecer.

Gestação

Na 22ª semana de gestação de Thainá, durante a realização de um ultrassom morfológico, não foi visualizado o rim direito do bebê e recebeu o primeiro diagnóstico de que ele nasceria com um único rim. O resultado foi confirmado num segundo exame, realizado a pedido da médica responsável pelo acompanhamento pré-natal.

O casal ficou abalado com a situação. Quando Theo nasceu, ele passou por novo exame que comprovou o diagnóstico de rim único. "Me senti um pouco culpada e achava que o fato dele ter um rim era culpa minha por ter deixado de fazer algo", disse a mãe.

"Eles (médicos) disseram que não tinha muito o que fazer, ele teria uma vida normal e saudável e que teríamos que manter ele sempre muito hidratado, porque o rim que ele tinha iria ter que trabalhar por dois. E que se ele falhasse, aí teria problemas mais sérios", destacou Thainá, em entrevista ao g1.

Após iniciar tratamento com uma nefrologista pediátrica e refazer o exame, um novo resultado identificou o rim direito do bebê na posição pélvica em vez de sua posição normal no abdômen.

FONTE:G1/GO

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