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EX-PADRE ACUSADO DE ABUSAR DE CRIANÇA EM LANCHONETE FOI EXPULSO DA IGREJA EM 2019 O ex-padre preso suspeito de abusar de uma criança em uma lanchonete em Trindade foi identificado

  • Foto do escritor: MAGAL LOPES
    MAGAL LOPES
  • 10 de fev.
  • 2 min de leitura

O ex-padre preso suspeito de abusar de uma criança em uma lanchonete em Trindade foi identificado como Onyemauche Cletus Chukwujioke. Mais conhecido como “Anacleto”, ele foi expulso pela Igreja Católica em 2019, conforme apurado pelo Metrópoles.


Sobre o caso, testemunhas que presenciaram a cena acionaram a polícia, que prendeu o suspeito ainda no local. Durante a abordagem, ele alegou ser padre, mas a informação foi desmentida pelos agentes, que descobriram que o homem já havia sido expulso da igreja.


Segundo a Polícia Militar de Goiás (PMGO), o homem era conhecido da família da vítima e costumava frequentar a rotina das crianças, o que facilitava a aproximação. As imagens registradas pelo circuito de segurança mostram o suspeito tocando as partes íntimas da menina e lhe dando um beijo, antes de ser contido por pessoas que estavam no estabelecimento. Na mesa estavam outras crianças que, segundo relatos, também sofreram abusos.



A corporação confirmou que o homem, que se passava por padre, já havia sido expulso do seminário devido a acusações de abusos contra crianças. Em seu histórico, constam diversas denúncias de assédio a menores.


Ele foi levado à delegacia, onde prestou depoimento e foi autuado por crimes sexuais contra vulnerável. A polícia investiga se há outras vítimas e se ele utilizava a falsa identidade religiosa para se aproximar de crianças.


O caso foi encaminhado ao Poder Judiciário e o suspeito deve passar por audiência de custódia. Se condenado, ele pode cumprir pena que varia de 8 a 15 anos de prisão.



O Mais Goiás conversou com a defesa do ex-padre. Em nota, a advogada Cinthia Rosa de Oliveira afirmou que ocorre “um processo de criminalização acelerada e midiática, sem que sejam respeitados os princípios constitucionais da ampla defesa e da presunção de inocência”. Diz, ainda, não haver “elementos probatórios periciais” e nem poder “ignorar que a prisão de um padre negro, cuja trajetória é marcada pela espiritualidade e serviço à comunidade, ocorre em um contexto de seletividade penal, onde pessoas negras frequentemente são alvos de processos que desconsideram garantias fundamentais”.


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