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CRIANÇA PICADA 5 VEZES POR ESCORPIÃO NO DF TEM PIORA NO QUADRO; FAMÍLIA BUSCA NOVOS TRATAMENTOS

  • Foto do escritor: MAGAL LOPES
    MAGAL LOPES
  • 24 de jun.
  • 2 min de leitura
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Há dois anos lidando com as consequências das cinco picadas de escorpião na cabeça que sofreu em 2023, o pequeno Thomas Caitano Ribeiro, de apenas 4 anos, dá sinais de complicações da paralisia cerebral.

O menino enfrenta uma rotina intensa de tratamentos, medicações e, mais recentemente, dores constantes.

Nos últimos meses, Thomas passou a ter crises de espasticidade — uma condição comum em pessoas com paralisia cerebral, que provoca rigidez muscular e limita os movimentos.

“Ele me ensina todos os dias o que é ser forte, porque mesmo no meio de tanta dor ele abre um sorriso. Ele é a minha fortaleza”, diz Adriana Caitano, mãe do menino.

Atualmente, Thomas precisa de ventilação mecânica por traqueostomia para respirar, e se alimenta por sonda.


Tratamentos alternativos

A espasticidade causou uma luxação em um dos quadris e pré-luxação no outro. Apesar disso, a cirurgia corretiva só poderá ser feita nos próximos anos, quando o menino estiver mais velho.

Enquanto isso, Thomas continua sofrendo com dores intensas nos braços e nas pernas, o que o tem impedido de frequentar a escola e fazer terapias importantes para o desenvolvimento.

“De tanta dor, ele foi ficando mais tenso e começou a ter crises fortíssimas. Mesmo com o canabidiol, ele voltou a ter convulsões”, conta a mãe.

Após pesquisar, a família decidiu se mobilizar para que a criança faça um procedimento chamado rizotomia, que alivia as dores causadas pela espasticidade.

O problema: até agora, a família encontrou apenas um médico especializado no Piauí. O custo do procedimento gira em torno de R$ 70 mil, sem cobertura pelo plano de saúde.


Recuperação com células-tronco

Outra alternativa estudada pela família é um tratamento com células-tronco no Paraguai, baseado em medicina regenerativa.

Segundo Adriana, o método ainda não é permitido no Brasil para o caso do filho, mas tem mostrado resultados positivos em outras crianças com quadro semelhante, com redução das crises, melhora na respiração e na imunidade.

O procedimento custa US$ 5 mil por aplicação, com indicação de três sessões e uma de reforço.

No entanto, enquanto a espasticidade não for controlada, o menino não tem condições de viajar.


Rede de apoio

Sem poder arcar sozinha com os custos, Adriana tem compartilhado a evolução de Thomas nas redes sociais, onde também encontrou uma rede de apoio virtual.

Diariamente, ela divide relatos da rotina, dos desafios e pequenas conquistas do filho.

“Ele me mostra todos os dias que vale a pena lutar", diz a jornalista.


Picado enquanto dormia

Em janeiro de 2023, Adriana acordou com o filho de 2 anos chorando. Um escorpião apareceu na cama e picou a cabeça da criança, enquanto ele dormia em casa, no Setor Habitacional Arniqueiras, no Distrito Federal.

Segundo a mãe, ao mexer a cabeça para tentar cessar as picadas, Thomas acabou atingido outras quatro vezes. Ao perceber, os pais foram desesperados para o hospital.

Mas, o veneno causou um edema pulmonar, afetou a circulação sanguínea e causou uma falta de oxigenação no cérebro.

"No primeiro mês ele ficou em coma, teve todos os órgãos afetados. Depois, um a um foi se recuperando, menos o cérebro. Ele teve várias complicações, ele venceu coisas que um adulto não daria conta, mas ficou com a sequela da paralisia cerebral", conta Adriana.


FONTE:G1

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