Casal se passa por conselheiros tutelares e tenta sequestrar bebê em Jaraguá

A Polícia Civil de Goiás está investigando uma tentativa de sequestro de um bebê ocorrida na cidade de Jaraguá. Um casal, ainda não identificado, é suspeito de ter se passado por membros do Conselho Tutelar para tentar retirar a criança dos cuidados da mãe. Os criminosos utilizavam uniformes e apresentaram documentos falsos, supostamente emitidos pelo Poder Judiciário.

De acordo com o delegado Glênio Costa, a mãe da criança procurou o Conselho Tutelar após o episódio. “Uma senhora procurou o Conselho relatando que um casal, trajando uniformes do Conselho Tutelar, foi até sua residência com documentos que diziam ser do Poder Judiciário e tentaram levar sua criança de colo”, contou. “A mulher, muito nervosa, se recusou a entregar o bebê. Houve até agressão contra uma pessoa do sexo feminino que estava no local, e os suspeitos acabaram desistindo”.

Segundo o delegado, após a denúncia, o Conselho confirmou que não há registro de nenhum casal com as características descritas atuando como conselheiros. O caso está sendo tratado como grave e segue em investigação para identificar os autores e a possível motivação por trás do crime.

Alerta

O conselheiro tutelar Junio Silva Bragança reforçou a importância de a população exigir a identificação de qualquer profissional que alegue representar o órgão. “Não existe esse casal no nosso quadro. Sempre que o Conselho Tutelar vai até uma residência, os profissionais se identificam com documento e carteirinha de serviço. É direito do cidadão pedir essa identificação”, alertou. “Se for um golpe e a criança for levada, muitas vezes o órgão não consegue ajudar depois. Por isso, é fundamental agir com cautela”.

A Polícia Civil e o Conselho Tutelar reforçam o alerta para que, diante de qualquer abordagem suspeita, os responsáveis por crianças entrem imediatamente em contato com as autoridades. O caso serve como um sinal de alerta para pais e responsáveis redobrarem a atenção diante de visitas inesperadas.

FONTE:DIÁRIO DE GOIÁS

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