Cachorro puxa criança pela grade e arranca pedaço da boca do menino De acordo tia da criança, portão possui grades largas, o que permitiu ao animal alcançar a criança.

Um menino de 4 anos foi atacado por um cachorro em um condomínio em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, segundo relatos da família. A tia da criança, Andressa Nathália Lima, contou ao g1 que o animal puxou o menino pela grade do portão e arrancou um pedaço de sua boca.

O caso aconteceu na quarta-feira (8), por volta das 19h. De acordo com Andressa, o portão do condomínio onde o cachorro vive possui grades largas, o que permitiu ao animal alcançar a criança.

"O cachorro colocou a cabeça para fora, arrastou o neném pela blusa e, quando conseguiu puxá-lo, mordeu a boca dele",

Ela também afirmou que o mesmo cachorro já havia atacado outra criança anteriormente. Após o incidente, o dono do animal teria prometido fechar as grades do portão. O g1 não conseguiu localizar o tutor do cachorro até a última atualização da reportagem.

Andressa Lima informou que a criança foi levada a um hospital municipal por familiares por volta das 19h30, mas não recebeu atendimento adequado. “A única coisa que fizeram foi nos encaminhar para a sala de triagem e dizer que lá não havia como atender. Não deram nenhum remédio, não tentaram prestar os primeiros socorros. Simplesmente falaram para procurarmos outra unidade hospitalar”, afirmou.

Segundo Andressa, a criança precisou ir a outro hospital, no Distrito Federal, onde passou por uma sutura na boca. Agora, ele se recupera em casa.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Águas Lindas de Goiás rebateu as acusações. De acordo com a secretaria, a criança apresentava "uma mordida de cachorro no lábio inferior, com perda significativa de tecido e pequeno sangramento. O atendimento inicial foi realizado na Classificação de Risco, onde o caso foi corretamente classificado como muito urgente (cor laranja)".

Ainda de acordo com a nota, o menino foi atendido imediatamente após a triagem, sendo constatado que o quadro clínico, apesar de grave, era estável e, por isso, a mãe foi orientada pela médica responsável de que a criança deveria ser transferida para uma unidade especializada, "com o objetivo de realizar uma cirurgia plástica de urgência". Também é dito que foram prescritas medicações para dor e sangramento, "garantindo os primeiros cuidados essenciais".

"Infelizmente, mesmo após explicações detalhadas sobre os riscos e a gravidade do caso, a mãe do paciente informou que optaria por buscar atendimento em outro local por conta própria. A equipe médica reforçou os esclarecimentos sobre a importância da regulação para um centro especializado, mas a mãe decidiu retirar o paciente da unidade hospitalar, configurando evasão do atendimento", destaca o documento.

Por fim, a Secretaria Municipal de Saúde diz que lamenta profundamente o ocorrido e "reitera seu compromisso, segurança e bem-estar dos pacientes. Reforçamos a importância de seguir as orientações das equipes médicas, especialmente em casos de alta complexidade".

Por fim, a Secretaria Municipal de Saúde diz que lamenta profundamente o ocorrido e "reitera seu compromisso, segurança e bem-estar dos pacientes. Reforçamos a importância de seguir as orientações das equipes médicas, especialmente em casos de alta complexidade".

G1 GOIÁS